Ponte do Souza recebe reforços emergenciais

De acordo com prefeito, medida não resolve o problema, mas é o que pode ser feito no momento

Principal e mais utilizado acesso dos bocainenses ao estado do Rio de Janeiro, a ponte do Souza, localizada na divisa entre os municípios de Bocaina de Minas e Resende, recebeu, na quarta-feira (04), reforços em sua superestrutura – parte composta de vigas e lajes cuja função é suportar o peso que circula sobre a ponte.​

A ação, de iniciativa do Executivo Municipal, é uma tentativa de diminuir os riscos oferecidos aos usuários da ponte devido ao seu estado precário de conservação. Na ocasião, pranchões de madeira e barras de aço foram utilizados sobre as vigas da ponte para substituir antigas placas de concreto, tornando o pavimento mais forte, uniforme e regular para o trânsito de veículos.​

A medida, de acordo com o prefeito Wanderson Abraão, o Gordo, não é a ideal, já que serve apenas como paliativa. “Sabemos que os reparos não resolvem de forma definitiva o problema com a ponte, mas é o que podemos fazer no momento”, afirmou.​

Ainda de acordo com o chefe do Executivo Municipal, a solução ideal – uma ponte nova e dentro dos padrões técnicos de segurança e de qualidade exigidos – alcança valores que atualmente extrapolam a capacidade financeira do Município. “Segundo nossas estimativas, uma obra como essa custaria em torno de R$ 1,5 milhões. Isso corresponde a pouco mais de dez por cento do orçamento do nosso município em 2017”, explicou.​

>>> Imagens do evento em: www.facebook.com/prefeituradebocainademinas​

A solução restante tem sido buscar a celebração de convênios, com o Estado, por exemplo, visando à obtenção de parte do valor que seria repassado ao Município e a obra viabilizada. Além disso, uma parceria com o município fluminense de Resende poderia minimizar de forma relevante os custos da obra para ambos. As tentativas, porém, não surtiram efeito até o momento.​

Enquanto isso, o Município de Bocaina de Minas vem se esforçando para manter o acesso através da ponte – construída nos anos 60 – minimamente seguro e em condições de uso, já que a simples proibição do tráfego, sem oferecer aos usuários uma alternativa viável de acesso, ainda é, no momento, impossível.